Dor na coluna que não passa?

Pode ser hérnia de disco. 

Dor nas costas, formigamento e insegurança?

Se você sente dores persistentes na coluna ou percebe formigamento que desce para braços ou pernas, talvez já tenha ouvido diferentes opiniões, mitos e conselhos sobre o que pode estar acontecendo.

A dúvida e o medo de uma possível cirurgia costumam aumentar a insegurança de quem só quer voltar a ter uma vida normal.

Estes são sintomas frequentes da hérnia de disco:

Você não está sozinho. Existem tratamentos individualizados e, na maioria dos casos, é possível evitar cirurgia e recuperar a qualidade de vida.

O que é Hérnia de Disco

E por que ele assusta tanto?

A hérnia de disco acontece quando uma das estruturas que amortecem as vértebras — os discos intervertebrais — sofre um desgaste ou deslocamento, comprimindo nervos da coluna.

Isso pode gerar dor, formigamento, fraqueza e limitar seus movimentos, seja na região cervical (pescoço) ou lombar (base das costas).

Mas nem toda dor nas costas é hérnia. E nem toda hérnia precisa de cirurgia.

Diagnóstico Preciso

Muitos pacientes chegam ao consultório sem diagnóstico ou imaginando o pior.
É comum acreditar que “hérnia de disco” é sentença de cirurgia. Na verdade, menos de 10% dos casos realmente precisam de intervenção cirúrgica.

A avaliação médica inclui história clínica detalhada, exame físico e, quando necessário, exames de imagem.

A abordagem terapêutica pode variar conforme a localização da hérnia e o perfil do paciente.

Hérnia Cervical

Costuma causar dor que se irradia para ombros, braços e mãos.

Hérnia Lombar

Frequentemente gera dor que desce para glúteos, pernas e pés.

Tratamentos para Hérnia de Disco

O tratamento da hérnia de disco é individualizado e sempre começa pelas opções menos invasivas

Fisioterapia

Primeira linha de tratamento, sempre considerada antes de procedimentos invasivos.

Reabilitação

Inclui fortalecimento muscular, orientação postural e mudanças de hábitos.

Controle da dor com medicação moderna

Uso de medicamentos adequados para alívio da dor e melhora funcional.

Procedimentos minimamente invasivos

Citados como alternativas quando há indicação, como técnicas endoscópicas ou bloqueios (embora bloqueios sejam menos defendidos pelo médico, que prefere técnicas avançadas).

Cirurgia aberta ou minimamente invasiva

Reservada para casos com falha do tratamento conservador, compressão grave dos nervos ou sintomas neurológicos importantes.

Poucos dos casos realmente precisam de cirurgia.

A maior parte dos pacientes responde bem ao tratamento clínico/conservador.

Agenda uma consulta para avaliação individual

Perguntas frequentes

Não. Cirurgia só é indicada quando, após mais de 3 meses de tratamento clínico, não há resposta satisfatória aos medicamentos (como carbamazepina) ou quando o paciente apresenta intolerância ao medicamento.

Somente avaliação médica detalhada, associada a exames de imagem quando necessário, pode confirmar o diagnóstico e orientar o tratamento adequado.

Procure um médico se tiver perda de força nos braços ou pernas, dificuldade para caminhar, alteração urinária ou dor intensa que não melhora.

A hérnia cervical afeta a região do pescoço, irradiando para braços e mãos. A hérnia lombar compromete a base da coluna, com dor que pode ir para glúteos, pernas e pés.

O tempo varia conforme cada caso, mas geralmente tratamentos não cirúrgicos são mantidos por algumas semanas a meses, desde que não haja sinais de gravidade.

Em muitos casos, a dor melhora com medidas conservadoras, repouso relativo e reabilitação, sem necessidade de cirurgia.

Além de dor crônica, pode haver danos permanentes aos nervos, perda de força muscular e limitação funcional importante.

A recuperação costuma ser rápida, especialmente com técnicas minimamente invasivas. O paciente recebe orientações para reabilitação e retorno gradual às atividades.

Sobre o Dr. Angelo

Referência nacional em neurocirurgia da dor e movimento

O Dr. Angelo R. C. Azevedo é PhD em Ciências Médicas pela USP, referência em neurocirurgia funcional, distúrbios do movimento e tratamento da dor.

Com mais de duas décadas de experiência, atua em centros de excelência como Hospital 9 de Julho e Sírio-Libanês, integrando prática clínica, pesquisa e inovação.

Tem como missão devolver autonomia e qualidade de vida a pacientes com dores crônicas ou distúrbios incapacitantes, sempre com técnicas avançadas e olhar humanizado.

Diferencia-se por uma formação acadêmica única: doutorado, três fellowships e especialização em dor pela USP. 

Lidera projetos de ensino, pesquisa e consultoria em neuromodulação, estando entre os profissionais mais qualificados do país.

  • Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

  • Residência médica e especialização em Neurocirurgia

  • Doutorado pela Universidade de São Paulo (USP)

  • Titulação em Dor (certificação específica obtida em 2017)

  • Atuação focada em Neurocirurgia Funcional e Intervencionista para dor desde 2018

  • Experiência prática em tratamentos cirúrgicos e clínicos para Parkinson, dor crônica, distúrbios do movimento e outras doenças neurológicas

  • Atendimento especializado em consultório particular (Tatuapé – São Paulo)

  • Atendimento de pacientes encaminhados para avaliação de distúrbios do movimento e dor complexa

  • Participação em procedimentos inovadores, como estimulação cerebral profunda (DBS) e técnicas minimamente invasivas

  • Trabalho integrado com equipe multidisciplinar para reabilitação e manejo de casos complexos

  • Experiência com avaliação, diagnóstico diferencial e manejo de pacientes com dor neuropática, neuralgia do trigêmeo, estenose de canal, hérnia de disco, hidrocefalia, entre outros

  • Formação continuada e atualização constante em terapias modernas e avanços da neurociência