Você já sentiu sua mão tremer sozinha durante tarefas simples, percebeu movimentos involuntários no corpo ou notou rigidez ao se levantar?
Esses sintomas, que podem começar discretamente, muitas vezes dificultam o trabalho, o lazer e até o convívio social — causando insegurança, ansiedade e medo do futuro.
Muita gente acredita que isso “é do nervosismo”, do envelhecimento ou simplesmente não busca ajuda por vergonha.
Mas distúrbios do movimento têm diagnóstico e tratamento. E, quanto antes identificados, maior a chance de controlar os sintomas e proteger sua qualidade de vida.
Distúrbios do movimento englobam doenças neurológicas que causam tremores, rigidez, lentidão, movimentos involuntários ou perda de coordenação.
Os mais comuns incluem:
Tremor essencial: tremores rítmicos, principalmente nas mãos, que pioram com movimento ou emoção
Doença de Parkinson e parkinsonismos: lentidão, rigidez, tremores em repouso
Distonias: contrações involuntárias, torções ou posturas anormais
Mioclonias: pequenos “soluços” musculares repentinos
Coreias: movimentos rápidos, descoordenados, como “danças” involuntárias
Tremores constantes nas mãos, cabeça ou voz
Dificuldade para segurar objetos ou escrever
Rigidez muscular e lentidão para iniciar movimentos
Movimentos involuntários que atrapalham o sono ou as atividades diárias
Piora progressiva dos sintomas
Nem todo tremor é doença grave. Muitos distúrbios se manifestam na juventude e pioram com o tempo.
A avaliação inclui entrevista detalhada, exame físico e, em alguns casos, exames complementares para descartar outras causas.
O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações e preservar o máximo de independência.
O acompanhamento contínuo é fundamental para ajustar o tratamento conforme a evolução do quadro.
Medicamentos que controlam tremores, rigidez ou movimentos involuntários, ajustados para cada situação.
Indicada quando a medicação não oferece mais o controle esperado, principalmente em tremor essencial e Parkinson.
Técnica inovadora para tratar tremores em casos selecionados, sem necessidade de cortes.
Apoio essencial para manter força, equilíbrio e autonomia.
Nem sempre é possível eliminar totalmente a dor, mas quase sempre é possível controlar.
Na maioria dos casos, não. São necessários medicamentos e abordagens específicas.
Sempre que os sintomas atrapalharem suas atividades, forem persistentes ou piorarem ao longo do tempo.
Não. A maioria dos casos é controlada com medicação e reabilitação; cirurgia é para casos específicos.
Existem alternativas modernas, como cirurgia funcional (DBS) e ultrassom focado, para casos selecionados.
O Dr. Angelo R. C. Azevedo é PhD em Ciências Médicas pela USP, referência em neurocirurgia funcional, distúrbios do movimento e tratamento da dor.
Com mais de duas décadas de experiência, atua em centros de excelência como Hospital 9 de Julho e Sírio-Libanês, integrando prática clínica, pesquisa e inovação.
Tem como missão devolver autonomia e qualidade de vida a pacientes com dores crônicas ou distúrbios incapacitantes, sempre com técnicas avançadas e olhar humanizado.
Diferencia-se por uma formação acadêmica única: doutorado, três fellowships e especialização em dor pela USP.
Lidera projetos de ensino, pesquisa e consultoria em neuromodulação, estando entre os profissionais mais qualificados do país.